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Grupo Lara descumpre decisão do TJPB e mantém atividades de aterro sanitário em Santa Rita

 




Uma Ação Popular em tramitação na 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital solicita a suspensão imediata do licenciamento para a construção de um aterro sanitário privado em Santa Rita, citando irregularidades ambientais. O processo envolve a empresa Lara Central de Tratamento de Resíduos, que já foi alvo da Operação Monturo da Polícia Federal em Minas Gerais, por suposto desvio de verbas públicas.

Em Santa Rita, a empresa Lara estaria construindo o aterro em uma área de preservação ambiental, o que gerou denúncias de ambientalistas. A ação aponta ainda modificações no projeto original e problemas com as licenças ambientais. Em novembro de 2023, a Justiça determinou a suspensão da obra, mas a Lara continuou as atividades de terraplanagem amparada por uma liminar do Tribunal de Justiça da Paraíba, até que a decisão de primeira instância foi mantida pelo desembargador Aluízio Bezerra.

O autor da Ação Popular, Fernando Antônio, teme que a empresa não respeite as decisões judiciais, como supostamente ocorreu em outros estados. Além disso, a Lara é acusada de irregularidades no recebimento de resíduos de Bayeux, município vizinho a Santa Rita.

Em setembro de 2023, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação Licença, investigando um esquema de corrupção na Sudema para a facilitação de licenças ambientais. O Grupo Lara já esteve envolvido em outros processos judiciais nos estados de Minas Gerais e São Paulo.

@politicaetc

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